quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Faltam professores, e ainda somos obrigados a prestar vestibular. Aonde será que nosso país vai parar?

Os alunos do 3º do IFPE/Campus Barreiros vinham sofrendo com a falta de professores, desde o mês de abril que os mesmo não tinham aula de matematica e química.
Só agora, já em setembro é que se foi providenciado novos professores. Isso é prova de uma educação sucateada, de um mal investimento do governo, pois ao invéz de investir em formação de novos professores, em áreas sociais, anda investindo em estádios e em "coisas sem necessidade".

O atual presidente da UESB, Daniel Rosendo deu uma entrevista na qual fala que: "...Além de passar meses sem aula, nós alunos ainda temos que prestar vestibular,
outro absurdo em nosso país,  pra mim ele é uma  forma de excluir os alunos de ingressarem no ensino superior. Temos que por um fim ao vestibular, queremos o livre acesso a universidade já!...".

Chega de favorecer os ricos!
Pelo fim do vestibular!
Livre acesso a universidade já!


Por falta de vagas, apenas 14% dos jovens entre 18 e 24 anos têm acesso a um curso superior, menor índice de toda América do Sul. Parar completar, cerca de 70% das matrículas acontecem nas instituições de ensino privado, que cobram altas mensalidades e oferecem, em geral, uma educação de baixa qualidade, desvinculando ensino, pesquisa, extensão e a realidade da nossa região.
Ao longo dos últimos anos, tem crescido as mobilizações pelo livre acesso à universidade e pelo fim do famigerado vestibular. Em consequência, algumas vitórias foram obtidas. No dia 8 de agosto deste ano foi aprovado no Senado, a Lei das cotas nas universidades federais. De acordo com a nova legislação, 50% das vagas disponíveis nestas instituições serão reservadas para estudantes oriundos de escolas públicas e de baixa renda. Ainda dentro dessa porcentagem, uma fatia será destinada a negros, indígenas e pardos, de acordo com a proporção existente em cada estado com base nos índices do IBGE. O projeto prevê a implantação gradativa das cotas, que chegarão a 25% em 2013 e 50% em 2016.
Embora seja uma conquista importante no sentido de diminuir as grandes injustiças na nossa sociedade, permitindo a entrada na universidade pública de estudantes oriundos das camadas mais pobres da sociedade, as cotas estão longe de garantir que a maior parcela da juventude tenha acesso à educação superior no Brasil. De fato, dos cerca de 6 milhões de inscritos no ENEM 2013, apenas 300 mil ingressarão nas instituições públicas por falta de vagas!
Educação é um direito de todos. Precisamos garantir a universalização do acesso ao ensino em todos os níveis, inclusive superior! A educação não deve ser regulada pelo mercado como se fosse uma mercadoria e excluindo milhões de jovens, como acontece hoje no Brasil.
 
Basta de injustiças, vamos nos organizar, vamos unir as nossas forças e mobilizar em nossa cidade, bairro e escola a luta pela democratização da educação já, pelo fim do vestibular e por uma universidade popular!

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